Muitos de nossos medos são irracionais, baseados apenas em experiências que tivemos anteriormente e infelizmente nos deixaram traumatizados pelo resto da vida. Entretanto, algumas pessoas e animais se mostram dispostas a lutar contra esse bloqueio e conseguem vencê-lo. fobia
Teresa Hwang decidiu usar sua conta no TikTok para contar a bela história com seu parceiro, seu cachorro Boo Depois de ser mordida duas vezes ao longo de sua vida, a canadense não conseguia se aproximar e morria de medo de cães. Até que conheceu o adorável Boo, que só queria um pouco de amor.
A professora de educação especial de 51 anos foi mordida duas vezes por um cachorro, causando um grande medo de cães pela maior parte de sua vida, até que conheceu Boo em um abrigo. Ele, por sua vez, tinha medo das pessoas.
O cruzamento dessas duas jornadas foi uma combinação inesperada para superar seus medos. Viver juntos não foi fácil, mas desde que Teresa adotou Boo, os dois tiveram que dar pequenos passos e se cercar de paciência e amor incondicional para ganhar confiança e desenvolver uma amizade como nenhuma outra.
“Às vezes ainda não consigo acreditar que tenho um cachorro, muito menos o amo tanto quanto amo Boo. Eu digo às pessoas que ele é como o filho que eu nunca tive”, disse Teresa Hwang ao Bored Panda. “Eu não o amo apenas porque ele me ama e precisa de mim. O amo por quem ele é, exatamente como ele é, por tudo que ele superou e pela alegria que ele trouxe para minha vida.”
O namorado de Teresa tenta convencê-la a adotar um cãozinho há vários anos, mas a ideia séria de ter um surgiu alguns anos atrás, depois de cuidar do cachorro de sua irmã, Cola, por duas semanas. Para a felicidade dele, e posteriormente da própria mulher, Teresa havia mudado de pensamento.
Então, depois de ter certeza que iria combater seus traumas, Teresa e seu companheiro pesquisaram muito e encontraram vários abrigos de resgate, mais quando viram Patches, sabiam que era a combinação perfeita. O cãozinho, que depois foi chamado de Boo, estava no abrigo Niagara Dog Rescue há cerca de 6 meses.
Eles foram informados no abrigo que Patches não seria uma boa opção em uma casa com muito barulho, atividade ou crianças, mas que ele tinha uma convivência ótima com outros cães. Ele era “um príncipe de um cachorro” porque ele era tímido, mas poderia mostrar seu potencial se recebesse um lar amoroso. Isso fez Teresa se lembrar de Aladdin, pois para ela ele era “um diamante bruto”.
Quando se conheceram, Patches lentamente saiu de seu esconderijo e deu alguns passos em direção a Teresa. “Assim que me virei para olhar, ele me deu uma lambida no nariz e então rapidamente se retirou e se escondeu novamente”, disse a mulher.
A mulher que estava cuidando do cão temporariamente olhou surpresa para Teresa e disse: “Uau. Isso é muito estranho, ele não se aproxima das pessoas. Eu acho que ele escolheu você.”
“Naquele exato momento, todas as minhas preocupações catastróficas e autocríticas que aumentaram nas semanas anteriores a este dia, sobre minha confiança sobre minha capacidade de superar meu medo, se dissiparam”, disse a professora.
Teresa interpretou aquilo como um sinal e sabia que teria que levá-lo para casa imediatamente. Mas mesmo com um começo ótimo, a adaptação foi levemente complicada. “Ele me seguia pela casa, mas não conseguia se aproximar. Não comia na nossa frente nem tocava nos brinquedos, caminhava com o rabo entre as pernas…”
Inseguros sobre sua história, Teresa e seu namorado o trataram como se ele tivesse passado por um trauma e trabalharam fortemente para criar um ambiente seguro e familiar. “Mantivemos rotinas previsíveis e aproveitamos as dicas de sua linguagem corporal para não empurrá-lo para fora de sua zona de conforto.
Com o passar dos meses, ele eventualmente começou a se sentir seguro e mudar seus hábitos. “Notei que seu rabo começou a abanar durante as caminhadas”, disse ela. “Algumas semanas depois, ele me lambeu no nariz e começou a brincar com bola. Então, eu o ouvi latir pela primeira vez de empolgação em nosso quintal.”
“A cada marco que testemunhei, chorei lágrimas de felicidade, porque era como se Boo fosse um cachorrinho de novo e estivesse aprendendo a ‘como ser um cachorros’”.
Mas agora eles vivem uma vida feliz juntos e são inseparáveis. Boo aprendeu muito e Teresa também. Ela não tem medo do cachorros, mas o cãozinho ainda fica nervoso perto de outras pessoas.
“Ver o Boo se curar e crescer mudou minha maneira de me ver. Assim como aconteceu com meus próprios filhos, cuidar dele me ensinou a ter paciência e amor incondicional”, finalizou Teresa.
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