Milhares de hectares de florestas são queimados todos os anos e, além de animais, árvores também são afetadas, colocando em risco espécies vegetais e animais. É possível imaginar um futuro sem árvores? Embora ninguém deva fazer essa pergunta hoje, é fato que um dia ela pode se tornar realidade.
O reflorestamento através da genética é uma técnica ambiciosa idealizada por David Milchard, e consiste basicamente em replicar as características de muitas espécies para replicá-las. Uma de suas principais preocupações é clonar a sequoia gigante, que pode viver centenas de anos e atingir 100 metros de altura.
Alguns dos maiores exemplares dessas árvores podem ser vistos nos parques nacionais da Califórnia. O desmatamento e as mudanças climáticas são os principais culpados pelo declínio das populações de jacarandá no século passado.
David Milchard começou a clonar sequoias em 1994 depois de observar o problema florestal. Um processo chamado cultura de técnica de micropropagação em que o tecido vegetal é exposto a nutrientes, hormônios e luz em condições estéreis. Através disso, os especialistas são capazes de multiplicar de maneira rápida novas plantas, exatamente iguais à planta original.
Há muitas razões pelas quais é importante preservar as árvores da Terra. Por exemplo, eles podem armazenar mais carbono e, ao mesmo tempo, gerar mais oxigênio, tornando-os um recurso valioso tanto para os seres humanos quanto para o meio ambiente.
As sequoias estão sendo propagadas, coletadas e replantadas para aumentar a variedade florestal e dar a essa espécie a chance de se espalhar para outras regiões do mundo.
Salvar árvores antigas da extinção, preservar seus genomas em bibliotecas vivas para as gerações futuras e reflorestar a Terra com os descendentes de amostras de árvores antigas, são os três objetivos principais deste grande homem.