No artigo de hoje vamos falar sobre a linda história de reconhecimento de uma cachorrinha cujo nome era Branquinha, durante 5 anos ele foi uma verdadeira personalidade no cemitério municipal de Avaré, interior de São Paulo.
Um mês após sua morte que aconteceu em maio de 2013, foi fixada uma estátua no jardim em frente ao cemitério municipal da cidade.
Desde quando a estátua foi fixada no local, muitas pessoas vão até ela para fazer orações, deixar flores, tirar fotos, e ficar admirando.
Branquinha ficou muito famosa por ter um comportamento diferente. A cachorrinha sempre acompanhava os velórios e enterros que eram realizados no cemitério da cidade. Ela não tinha raça definida e segundo informações, apareceu nos arredores do cemitério e viveu por ali por aproximadamente 5 anos.
O que chamava muita atenção dos moradores da cidade era que branquinha tinha costume de acompanhar os velórios. Ele acompanhava desde o momento em que os cortejos saíam para os sepultamentos até os coveiros finalizarem o enterro.
Para muitas pessoas, o comportamento da cachorrinha era admirável e acabava chamando a atenção de todos que tinham perdido um amigo ou parente. Por ser uma cachorrinha muito amável e por sua atitude de seguir os cortejos, era tratada como um xodó pelas pessoas.
Segundo os funcionários do cemitério, a cachorrinha Branquinha sofria de câncer e não resistiu a doença. Ela era cuidada pelos próprios funcionários públicos, que levavam comida e roupas em dias de frio.
A presidente da Casa de Artesanato de Avaré teve a ideia da estátua, a artista plástica Castorina Rodrigues. Segundo a diretora da unidade, Adriana Barreto Gonçalves, ajudou a preparar a homenagem, após a morte do cãozinho. Ela então decidiu encomendar uma estátua do tamanho natural da cachorrinha. A peça foi criada pelo escultor Florisval Tegani.
Foi reservado um lugar especial para colocar a estátua e assim eternizar a memória da Branquinha, na estátua foi colocada uma placa com o seguinte texto. “Sou Branca, branquinha de alma e coração. Por muitas vezes, acompanhei suas aflições. Hoje, estou com os anjos em oração e para ser guardiã de todos que por aqui se encontrarão”.
Muitas pessoas pensam que a Branquinha foi enterrada no local. Mas o sepultamento de animais em cemitérios tradicionais não é permitido. Não se sabe onde foi enterrado os restos mortais da cachorrinha, mas como ela vivia no local e tinha esse comportamento que emocionava muitas pessoas, foi decidido criar uma estátua para ela.
Com toda certeza, a cachorrinha proporcionou àquelas famílias, de quem ela acompanhava o enterro, algum momento de paz e acalento, diante desse momento tão triste e delicado da vida. Homenagem mais do que merecida! Branquinha será eternizada!
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