Famosa na ficção e no meio místico, a planta mandrágora desperta muita curiosidade.
A verdade é que existem muitas lendas e crenças associadas a esta espécie desde os tempos antigos. Por ter uma raiz parecida com um feto humano, uma lenda medieval diz que a raiz representa um homenzinho adormecido que, quando tirado de sua quietude, emite um grito forte o suficiente para ensurdecer ou matar…
Além de toda a sua história misteriosa, a verdade é que esta espécie possui atributos medicinais. Segundo o paisagista Luciano Zanardo, a planta tem propriedades alucinógenas, analgésicas, anestésicas, sedativas e laxativas. “No passado, era usado para aliviar a dor, tratar problemas neurológicos e tratar úlceras”, disse o especialista.
Apesar de todas as suas características fascinantes, a mandrágora não é adequada para o cultivo em casa. Segundo o biólogo Dhiordan Deon, as propriedades alucinógenas da espécie parecem ser acompanhadas por um alto risco. “Esta é uma das plantas mais tóxicas do mundo. Contém substâncias como atropina e escopolamina, que podem causar intoxicações muito graves”, explicou o especialista.
Os sintomas típicos de envenenamento por mandrágora incluem visão turva, dificuldade para urinar, tontura, dor de cabeça, vômito, rubor e aumento da frequência cardíaca, segundo os biólogos, que podem levar à morte por parar de respirar.
Como as mandrágoras podem espalhar esse risco, não é recomendável cultivar esta planta em casa. “Por ser muito tóxico, pode facilmente causar intoxicação em crianças e animais de estimação, por exemplo, o fruto desta planta é muito atraente, perfumado e parece com tomates.
Agora que você conhece a história peculiar desta planta e sabe os riscos que ela representa, é melhor continuar admirando as mandrágoras apenas em filmes e lendas, certo?