Thor, um cão bombeiro de 5 anos que ajudou a procurar por corpos em Mariana, trabalhou na segunda-feira de manhã com o exército atrás dos desaparecidos em Brumadinho. Ele acompanhou o sargento Leonardo Costa na área do Pontillão e ajudou a encontrar cadáveres em um segundo ônibus que os bombeiros encontraram no meio da lama do vale.
“O trabalho é muito difícil porque o caminho é muito úmido, o cachorro trabalha sob demanda e é treinado, não vai além do que se consegue”, declarou. O sargento informou que no trabalho dos cães, o pessoal leva ração e água. Eles também são observados por uma equipe de veterinários.
Além dos quatro cães de Minas Gerais, há equipes de animais do Rio e de Alagoas que também estão trabalhando no local. Segundo o tenente-coronel Eduardo Ângelo da Silva, outros animais virão do Espírito Santo. Ele diz, no entanto, que os cães só podem ser usados quando o solo é mais firme.
Depois de chegar em outro resgate, o cão Thor banhou-se com o sargento que o ajudou e foi descansar.
Solo úmido
Segundo o tenente, já que 48 horas se passaram desde a ruptura, o uso de maquinário pesado seria possível, mas como o terreno ainda é incoerente, seria improdutivo.
No ponto principal de apoio dos helicópteros no córrego do feijão, vários corpos chegaram no início da tarde, transportados pelo corpo de bombeiros.
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