Elas parecem cabeças gigantes de brócolis em erupção da terra, ou talvez uma grande bolha de gosma alienígena.

Não, eles não são invasores do espaço, esses pedaços verdes de outro mundo são algo muito mais incrível. No alto da Cordilheira dos Andes há campos de rochas e pedregulhos cobertos com uma planta chamada yareta, que pode sobreviver em muito mais que qualquer ser humano.

No altiplano dos Andes, há muitas áreas rochosas envoltas em uma espessa manta de yareta de aparência musgosa. Adaptadas à vida nesta região de pastagens frias, as plantas estão bem equipadas para sobreviver neste clima rigoroso. Eles crescem perto do solo para reter o calor, além de resistir aos ventos fortes que sopram regularmente nessa altitude elevada. Para reter o máximo de umidade possível, as plantas têm folhas grossas e cerosas.

Chamada de llareta em espanhol, esta planta com flores se embala em um cobertor denso, forte o suficiente para suportar o peso de um humano adulto. Yareta cresce muito lentamente, cerca de 1,5 cm por ano. Estima-se que muitas colônias tenham mais de 3.000 anos. Eles são encontrados apenas no Peru, Bolívia, norte do Chile e oeste da Argentina, prosperando em altitudes acima de 10.000 pés ou mais em um frio tão intenso que o granito racha.

A robustez da planta, ironicamente, quase levou à sua ruína. Por causa de sua natureza densa, era tradicionalmente colhido para ser queimado como combustível. A yareta foi tão usada que a planta quase foi exterminada. Agora está listada como uma espécie em extinção.

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